quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu atraio loucos!

Eu já li sobre isso em vários blogs e agora chegou minha vez!

De vez em quando dou uma olhada naquela parte das estatísticas pra ver a quantas anda o movimento do brógui. Mas nunca aparecia nada naquela parte das palavras chave.
Eis que agora tá aparecendo. E eu me diverti bastante!
Tentei entender a lógica do google, mas desisti. Vai ver a lógica dele é a mesma que a minha, ou seja, praticamente nenhuma.

Mas bem, vamos lá!
Alguéns (bem estranhos) chegaram até aqui pesquisando coisas assim:

  • imagens de manicure - só se for imagem mesmo. assim ao vivo, de carne, osso e alicate de cutícula, faz tempo que não vejo...
  • o que era seu agora é meu  - ei! quando eu disse isso? credo!
  • jogo do copo pra saber se vou ter muito dinheiro  - olha, não lembro do Ulysses Guimarães ter comentado a respeito...
  • ontem pensei que a maldição - hua hua hua hua hua  (pensa num tom de bruxa, tá?)
  • você apareceu como um anjo em minha vida e mudou ela  -  ufa, essa tá breguinha, mas deixou o clima mais leve!  
  •  meu primeiro amor eu sei que o vento levou -  o vento? tem certeza que foi o vento? hum, sei não...
  • tenho que pular quatro - ei espera, não vai ainda! quatro o que? pra que? é simpatia pra engravidar? conta aí!
  • enfiei pipoca no olho - qual olho? er, bem, hum... ok. não precisa contar.


O Senhor Google considera o Agora eu era... um blog meio pesadinho, né?
Tirando a manicure, podemos dizer que ela tá até meio sobrenatural.

E eu que tava achando que essa história de blog tinha perdido a graça...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A volta da que não foi

É eu sei que sumi daqui e nem sei se quero voltar.

Explico. Essa vida de tentante, esse termo "tentante" não é pra mim. Nada contra a classe, muito pelo contrário. Mas eu sou muito mais do que isso (e todas são). Se fico nesse papo, se não largo essa cachaça, fico louquinha da Silva. E eu não sabia disso até me olhar no espelho e quase não me reconhecer. Até olhar a parte de calendário da minha agenda do ano passado e ver os dias contados e recontados. Até começar a me achar a pessoa mais chata do mundo. Até começar a me achar infeliz por não ser mãe.

Ah não! Infeliz eu nunca fui.

Stop Ferna! Stop!

Foi bom (e ruim, mas foi bom sim, confesso) enquanto durou. Mas não dá mais.
Não pode ser esse o assunto que domina meus pensamentos full time, porque eu não sou assim e nem quero ser. Porque há muita coisa acontecendo além da minha vontade de ter um filho.

Por isso e por outras coisas, os primeiros meses desse ano foram os mais diferentes de todos os primeiros meses dos anos já vividos. Passei por uma crise braba, daquelas de rever tudo na vida. E fiz do limão uma caipirinha. Só espero não ter uma ressaca braba.

Sabe aquele papo de curtir a vida adoidada antes de ser mãe? Então. Tô no clima. E tá sendo bem divertido e natural. Aquela alegria, empolgação que eu tinha antes de engravidar, voltaram. De uma outra maneira.. Mas acho que minha fase blasé 2010 passou. Ufa!

2010 foi um ano estranho. Muita coisa aconteceu dentro de mim, mas por fora, tenho a sensação de que ficou tudo em stand by. E na verdade não ficou né? O mundo gira...

Então, chegou a hora de reassumir as rédeas da minha vida (e agora me imagina em cima do cavalo de fogo, aquele do desenho que passava na Xuxa)


E embora esse texto pareça bem resolvido (ui, parece?), digo que não foi uma decisão fácil.
Enxergar doeu, decidir doeu e agir não é das tarefas mais simples. A gente se acomoda até no sofrimento...
Mas é que nem quando o sedentário (tipo eu) resolve começar a fazer exercício. Nos primeiros dias dói, é bem complicado descer escadas, mas a dor é boa, lembra que veio do esforço e que se tiver persistência vai valer a pena.
Ok, eu percebi que essa metáfora tá bem boboca, mas eu fiquei quase dois meses sem postar nada. Releva...

Obrigada, de coração, as meninas fofas que me mandaram recadinhos, e mail, perguntando se tava tudo bem. Fiquei toda felizinha!

Volto a escrever quando tiver assunto, mas estarei por aí, visitando vocês (na verdade sempre estive).