sábado, 30 de outubro de 2010

1º selinho


Ganhei esse selinho da queridona Dani, mãe da fofíssima Maria Flor.
Tenho que falar nove coisas sobre mim. Hummm, vamos lá então...

1- De uns anos pra cá meus conflitos com minha mãe (típicos de adolescente rebelde e mãe super mega protetora ), acabaram. Tenho muito orgulho dela e adoro a sua companhia. Ela é a (minha) melhor mãe do mundo!

2- Meu pai é meu herói. E tenho dito!

3- Meu marido é meu amor e meu melhor amigo. Nos divertimos e rimos muito juntos, isso há 11 anos (3 de namoro e 8 de casamento).

4- Meus amigos são meu maior tesouro. São a família que escolhi. Por eles mato  e morro.

5- Meus cachorros são os mais fofos do mundo. rsrs É muito amor em quatro (aliás, oito) patas.

6- Amo viajar. Andar por lugares que nunca andei, ver as coisas pela primeira vez, conhecer pessoas, comidas, culturas, paisagens diferentes... Ah! Amo mesmo!

7- Fico nervosa em livrarias. Começo a olhar todos aqueles livros com capas lindas e (alguns) com assuntos que eu já queria estar sabendo, e entro em colapso! Queria inventar uma pílula de cada livro. Acho que ia tomar uma overdose...

8- Sou psicopedagoga e professora de artes pra pequenos e adoro o meu trabalho, que me desafia a cada dia. Mas sou super fã do ócio. 

9- Até decidir que queria ser mãe (8 meses atrás), achava essa idéia muito distante, me achava uma menininha. Agora é o que mais quero na vida e me sinto mais do que pronta, e já me acho quase mulherrr (bota um sotaque bem carioca aí).

Tenho que indicar esse selinho pra nove pessoas, mas não consigo. Quem passar por aqui e quiser pegar, sinta-se presenteado! Depois passa aqui e diz que pegou pra eu poder fuçar as respostas. rsrs

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Anjo


Luto pelo Theo



Escrevi, escrevi e apaguei.
Sem palavras.

Nenhuma mãe e nenhum pai no mundo deveriam passar por isso.
Toda minha solidariedade para Aline.




sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vida em tópicos

Nesse tempinho que fiquei em silêncio muita coisa aconteceu. E como diz o cantor (qual? qualquer um):
 foi mais ou menos assim:

  • Tive uma conversa emagrecedora (daquelas de tirar quilos das costas e se sentir aliviada) com minha amiga amada. Até mostrei o blog pra ela.
  • Minha menstruação desceu, com uns 10 dias de atraso.
  • Uma amiga muito querida foi morar em Paris. Antes fizemos uma super festa de despedida. Daquelas de chegar de manhã em casa!
  • Ganhei maquiagens da minha mãe. Comprei creminhos e lembrei que sou mulherzinha.
  • Minha afilhada aprendeu a andar de bicicleta sem rodinhas (linda!!)
  • Compramos uma bicicleta maior pra ela, de presente de dia das crianças/aniversário.
  • Meu sogro faleceu sexta passada e meu marido ficou doente (mas é só um gripãozão).
  • O velório foi lindo. Com a presença do parentes e amigos queridos, o clima foi sem dúvida de muito amor.
  • Vi minha sogra mostrar toda sua força. Ela é uma fofa e muito guerreira.
  • Lavei mil roupas e estendi no sol. Limpei a casa, escancarei as janelas e enchi de flores.
  • Meu trabalho ($$$$) aumentou!
  • Fiquei feliz no trabalho.
  • Fiquei triste e com raiva no trabalho.
  • Com a ajuda de uma amiga irmã e a cunhada caçula,  banquei a detetive. Investigamos um advogado falcatrua que meio que engambelou meus sogros. Viajamos, confabulamos, falamos com testemunhas, andamos de trem e tiramos fotos pra comprovar tudo. O que era pra ser mega estressante foi bem divertido. Até daria um belo roteiro de filme de ação cômica, com pitadas de drama, pois afinal de contas tudo começou em função da morte do meu sogro... Mas que a gente parecia as panteras, ah, parecia.
  • Estou estranhamente tranquila em relação à engravidar. Ainda quero, claro. Mas sem estresse. Estranho como toda a ansiedade passou. Talvez volte um dia desses, espero que não.
  • Domingo é aniversário de 8 anos da minha afilhada. Vai ser no meu local de trabalho, que é meu e é uma casa com pátio delícia. Vou fazer pompons lindos pra decoração, vai ter cartazes pelas paredes pros pimpolhos pintarem, brincadeira de corda, amarelinha, pés de lata, música e pão com linguiça (essa feita artesanalmente por um amigo). Oba!!
Agora tô sozinha em casa, maridão foi tocar. Vou tomar uma cervejinha, solita, sem auto piedade, acho até bacana. Mas nessas horas me dou conta que tenho quase 30!  Isso é assunto pra outro post!







terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sobre pai, sobre amor



Esses últimos dois meses têm sido bem difíceis e delicados aqui em casa.
Meu sogrinho querido, pessoa totalmente do bem, pura e com um coração enorme, teve um problema sério de saúde e parece que está se preparando para alçar vôo.
Ele já é velhinho, tem 85 anos. Nesses 11 anos de convívio, nunca o vi doente, nem com uma gripezinha. 
Tão pouco o vi desejando mal à uma mosca.

Ele é aquela pessoa quase ingênua, apesar de muito inteligente, que está sempre com um sorriso nos olhos e um copo de vinho na mão. Aquele que quebra o ritmo alucinado que nós, jovens, vivemos, para oferecer uma banana, contar pela enésima vez uma piada, cantar uma musiquinha, falar uma expressão em italiano...
Aquele ser tão leve que depois de ouvir uma história muito triste, sem deixar de se emocionar, diz: Tudo bem (e agora consigo ouvir sua voz e ver seu sorriso infantil).

É muito triste saber que ele está sofrendo numa UTI, logo ele que sempre desconfiou dos médicos.
Mas sempre procuro tirar alguma coisa boa das merdas que a gente passa na vida.
E ainda agora, mesmo sem poder falar, ele tá ensinando muito, pra todos que tiveram a alegria da sua presença e companhia.

Agradeço à ele, do fundo do meu coração, por ter sido um pai tão amoroso e suficiente pro meu marido. E por ter sido exemplo de Homem, com H maiúsculo. Tão delicado e tão forte.
Muito do que me encanta no meu marido, reconheço no fundo dos olhinhos azuis do meu sogro.
E se quero que ele seja o pai do meu filho, se já amo o pai que ele será, é porque confio no pai que ele teve.

Com isso muita coisa me invade. Poderia escrever muito sobre amor, sobre pais e filhos, sobre meu pai (e como eu amo), sobre meu irmão (e tudo que ele representa), sobre perdas, sobre segurança, sobre meu vô, sobre a história de amor dos meus sogros, sobre família, sobre como meu sogro ficou feliz quando soube que seria avô, sobre como me dói saber que meu filho não vai conhecer esse vôzinho tão doce...
Mas não seria suficiente pra aliviar meu peito.

Queria poder evitar toda essa dor do meu marido (e da minha sogra e cunhadas), mas não posso.

Mas ainda posso dizer ao meu sogro, obrigada. 
Um obrigada que vem lááá de dentro, e que nem dá pra definir  porquê. 
E posso dizer ainda, te amo. Sem medo de parecer frágil demais, porque sabemos que é essa fragilidade que nos dá cor, nos dá sabor e nos torna especiais.


sábado, 2 de outubro de 2010

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!


Pronto, passou! Passou toda aquela tristeza, angústia, e raiva. Obrigada pelo carinho.
Ontem já tava melhor, mas hoje acordei que nem a menininha da foto, linda e loira!
Tá bem, tô exagerando... loira  não, até porque se eu pintar o cabelo agora, daqui a pouquinho vai dar problema, pois eu vou estar grávida, aí não vou poder pintar e vai ficar aquela raiz escura horrorosa.  hahahaha brincadeirinha, gentes! Não foi uma recaída.

Mas a real é que acho importante curtir uma tristezinha de vez em quando. Durante muito tempo, por outras situações da vida, não me permitia isso. Sempre fiz a linha otimista, humorista e forte. Até que um belo dia dei um basta e me permiti chorar e falar sobre o que me causava dor. E isso me tirou um peso danado das costas.

Li o post da Lelinha e me identifiquei totalmente. Estamos passando por coisas bem parecidas e é ótimo saber que não sou assim tão louca por pensar o que penso. Essa coisa de blog tá me fazendo tão bem!
Primeiro porque escrever é muito mais fácil do que falar. Lê e comenta quem quer, o que quiser.
E depois porque lendo taantos blogs, de mamas e futuras mamas, me sinto super compreendida nessa confusão de sentimentos.

Mas enfim. Resolvi retomar minha vida. Eu tava parada no mesmo lugar e foi super importante dar essa pausa e contatar com coisas minhas que evitava. Sempre achei essas tentantes meio malucas, sem o que fazer, até que virei uma delas e entendi essa ansiedade toda. - Essa hora lembro da minha mãe que diz que a língua é o chicote do cú (não, minha mãe não é uma bagaceira desbocada, mas solta umas pérolas de vez em quando).

Pois bem, ontem acordei e já fiz outro teste, dessa vez aquele que dá pra fazer antes do atraso, já que meu ciclo endoidou e nem sei quando que é pra M vir.
Outro negativo na cara.
Lavei o rosto, ainda triste, mas quando me olhei no espelho saiu um sorriso aliviado por estar virando a página. Caprichei no make e fui trabalhar. O dia rendeu que foi uma beleza. Vi, mais uma vez, como adoro o que eu faço. Planejei coisas pra semana que vem, separei livros e capítulos que quero ler... Fui almoçar com o marido, depois paramos pra tomar um cafezinho e jogamos conversa fora.
De noite saímos pra jantar e eu tomei como se tomasse o elixir da felicidade) uma Serramalte beem gelada!
Sem culpa, sem qualquer sentimento ruim. Só alegria de estar ali, com ele e principalmente, comigo de novo.

Hoje é sábado e tá um dia lindo! Vamos sair por aí, curtir o fim de semana. O marido toca hoje a noite. Talvez eu vá no showzito, talvez aproveite pra sair com as amigas, ou ficar em casa com as amigas, ou ficar em casa comigo, porque sim,eu sou uma ótima companhia!